Gênesis

22 de abr. de 2014

A mentira sangra em meu rosto
Olhos molhados, depois de tanto tempo
Não encare os meus olhas novamente,

Não serei eu esta noite.
Apenas esta noite.
No crepúsculo podemos conversar, comigo.

Deus, no final é isto?
Calma, este é o final?
Não passa de uma conversa

Murmúrios ecoam pela escuridão.
Lágrimas formam o orvalho. 

Podemos voltar?
Não é esta nossa vontade.

Não irei matar.
Estaria ajudando-o.

Não quero mais ver sangue;
Mas ele é minha vida.

Finalmente abrimos o Gênesis,
Do Apocalipse.

Dê-me sua mão, senhorita,
Vamos atravessar.