Silêncio

4 de jul. de 2014

Não corra...
Ele já está a nossa frente,
O nada.

Esta dor está aqui novamente,
Mas ela sempre esteve.
Já nos acostumamos.

Triste, a morte já é rotina
Sempre constante,
E nem ligamos. 

Começarei a implorar,
Não me deixe morrer.
E você será meu nada

Sim, já vimos isso
Mas já estamos acostumados,
Com a morte.