Destinos

16 de jul. de 2013

Ando em um destino incerto
Sabendo onde irei chegar.
Quem dera fosse nuvem,
E apenas ver passar.

Há dois mundos,
Idênticos e angustiantes.
Em escuridão um perece,
E o outro observa contrastante.

Contraste preto no escuro.
Haverá uma grande diferença.
No meio de um dos mundos
Um borrão branco o incrementa.

Quem dera tivesse heterônimo.
Fugiria de mim mesmo.
Mas não posso,
Vivo apenas comigo mesmo?