Continente

16 de jul. de 2013

Quem dera fosse névoa.
Ou até nuvem.
Mas são palavras.
São pensamentos.

Suspiro pelo futuro incerto.
E lembro-me dele.
Ficarei em mim todo o tempo.
Não posso abandoná-la.

Caminho nessa rua escura...
Pare com esse piano!
Quero continuar aqui no escuro,
Esperando...

Como será o mundo lá fora?
Não me lembro dele.
Tem luz?
Entre metafísica e entrelinhas,
Meu mundo se expande e aparece. 

Não queime a floresta!
Não sopre a nuvem.
Saia para o mundo,
Mesmo que ainda seja noite.

Para que deve haver métrica?
Meu mundo não quer ser racional.
Chega de perguntas.
Corpo anarquista, mente ditadora.