Sentado nas rochas caídas
Vejo o poente fechar descontínuo
Do sangue vermelho no fundo
Ao preto, ofuscaste a vida
Olho o velejar pelo mar
Ao encontro do horizonte
Para frente, tudo já se passou
Está liberto ou preso?
Preso pela maré,
Aceitou o gosto da água.
Marinheiro sem bússola.
Serena, ela espera no poente
Dar calor ao frio estridente
Sobre os Sete, nunca ausente.